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Jogadores da Seleção se valorizam com título da Copa das Confederações

Atletas tiveram seus passes valorizados com conquista.

Rio - Se o futebol fosse o mercado financeiro, a Seleção seria uma empresa com as ações em alta e o Maracanã lotado bem que poderia ser comparado a um pregão da bolsa de valores. O título da Copa das Confederações serviu para valorizar ainda mais os jogadores. Para se ter uma ideia, no dia seguinte, o volante Paulinho se despediu do Corinthians e acertou com o Tottenham, da Inglaterra, por R$ 53 milhões.

“A seleção brasileira é uma vitrine tipo A, que se compara aos grandes clubes europeus. Como o time é um pouco envelhecido, o impacto é pequeno. No entanto, o Paulinho vem se valorizando. Em breve estará valendo 30 milhões de euros (R$ 88,4 milhões). Hoje ele já vale 25 milhões de euros (R$ 73 milhões) só por ter ido para o Tottenham, que está na Liga dos Campeões e na Premier League”, diz Fernando Pinto Ferreira, da Pluri Consultoria.

O economista, especializado em pesquisa de mercado e gestão e marketing esportivo, aponta Luiz Gustavo como o jogador que mais se valorizou. O volante do Bayern de Munique venceu todos os torneios que disputou nesta temporada (Liga Alemã, Copa da Alemanha, Liga dos Campeões e Copa das Confederações). “Um jogador que tinha valor de mercado médio para os padrões europeus e valorizou foi o Luiz Gustavo. Conseguiu visibilidade por virar titular na Seleção”, aponta Fernando.

Embora de formas diferentes, dois jogadores que também aproveitaram as boas atuações para serem valorizados foram Neymar e Julio Cesar. O novo craque do Barcelona mudou de patamar enquanto o goleiro, apesar dos 34 anos, conseguiu se reposicionar no mercado com o rebaixamento do Queens Park Rangers e agora interessa times como Arsenal e Roma.

“O Neymar valorizou de R$ 162 milhões para R$ 200 milhões porque mudou a vitrine e o mundo está de olho nele agora. Já o Julio Cesar ganhou espaço no mercado. Não financeiramente por causa da idade, mas de visibilidade por conta das boas atuações”, explicou Fernando.

Lucas desce, Bernard sobe

Nem todos os jogadores da seleção brasileira saíram por cima após a Copa das Confederações. O meia-atacante Lucas foi um dos que não aproveitou a boa campanha da equipe de Felipão e vive um momento de afirmação no mercado da bola.

“O Lucas está em viés de baixa. Custou 39 milhões de euros ao Paris Saint Germain, é novo, mas na segunda metade da temporada não se consolidou. Não foi titular e começa a ser preterido na seleção. Para pagar quase 40 milhões de euros tem que ser um astro de primeira linha e titular da sua seleção”, afirmou Fernando, da Pluri consultoria, que vê Bernard, do Atlético-MG, que vem sendo assediado pelos alemães do Borussia Dortmund e os ingleses do Tottenham, em melhor fase do que Lucas.

Outro jogador da Seleção que foi negociado durante a Copa das Confederações foi o volante Fernando, do Grêmio. O jogador vai jogar no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, que desembolsou R$ 36 milhões, dentro do seu valor de mercado que gira em torno de R$ 34 milhões.

fonte:odia.com.br

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Viagens preocupam Flamengo na disputa do Brasileiro

Marcelo Moreno pede definição de estádio para rendimento do time subir

Rio - A cinco dias de enfrentar o Coritiba pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, o Flamengo ainda vive a incerteza sobre onde vai mandar seus jogos no restante da temporada. Após rodar por cinco cidades diferentes nas cinco primeiras rodadas da competição, os jogadores se dizem preocupados e afirmam que as constantes viagens podem atrapalhar o desempenho do time.

“Todo torcedor quer ver o Flamengo jogar no Brasil inteiro, mas seria bom jogar em casa, no Rio, para descansar mais e ter um rendimento melhor. O ideal seria ter um campo onde a gente pudesse estar jogando sempre, para que o torcedor possa ver a gente jogar bem”, queixou-se o atacante Marcelo Moreno.

Incomodado com a indefinição da nova casa rubro-negra, o boliviano torce para que o problema não afete o bem-estar do grupo. “A gente fica longe dos familiares, de quem trabalha com a gente. Tomara que isso não vire uma coisa ruim. Pode atrapalhar, mas pode ser bom também”, concluiu o camisa 19.

MARTINEZ ADIA ACERTO

Esperado no sábado no Rio de Janeiro para assinar com o Flamengo, o lateral-direito argentino Adrian Martinez não apareceu. Após quase dois meses de negociação, o acerto foi mais uma vez adiado e irritou parte da cúpula rubro-negra, que já pensa em desistir do empréstimo do atleta do San Lorenzo.

fonte:odia.com.br

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Brasil dá lição na Espanha e é campeão da Copa das Confederações

Seleção fatura o título no Maracanã e mostra aos rivais que tem potencial para recuperar o posto de melhor do mundo

Rio - O Brasil deu uma lição na Espanha. Empurrado pela torcida que lotou o Maracanã e com uma postura perfeita, a Seleção venceu por 3 a 0, neste domingo, e conquistou a Copa das Confederações pela quarta vez na história. O título representa o resgate do futebol brasileiro. Primeiramente com a população do país. O apoio da torcida foi fundamental em todos os jogos na competição. A festa no Maraca foi apenas a coroação para a trajetória no torneio. E o mais importante: a seleção brasileira mostrou evolução em campo e que pode repetir o roteiro na Copa do Mundo e buscar o hexa.

A torcida no Maracanã foi um capítulo à parte desde o Hino Nacional até a hora de gritar "é campeão". Foi o combustível ideal para os jogadores, que não decepcionaram. Os torcedores retribuíram com orgulho e com gritos de "O campeão voltou". E sobrou até para a Espanha, que teve de ouvir "olé" da torcida brasileira. Os campeões do mundo, por sinal, viram a série de 29 jogos oficiais ser quebrada.

A estratégia brasileira foi perfeita. A marcação por pressão no começo da partida atrapalhou a saída de bola da Espanha. Os campeões do mundo não conseguiram jogar. Os brasileiros se multiplicaram em campo e sufocaram os espanhóis. E o talento do país do futebol falou mais alto. O poder de decisão de Fred e Neymar fez a diferança. O camisa 9 mostrou seu faro de artilheiro. E o craque do Barcelona demonstrou aos seus futuros companheiros que tem potencial de sobra: arrancadas, dribles e gol.

O JOGO

O primeiro tempo começou da melhor forma possível para a seleção brasileira. Logo no primeiro minuto, Fred, caído, completou para o gol e abriu o placar. A estratégia do Brasil era clara: pressionar a saída de bola da Espanha. A tática dava resultado. Os europeus encontravam dificuldade em tocar. A Seleção se aproveitou e quase ampliou. Fred ajeitou de calcanhar para Oscar, que chutou rente à trave direita de Casillas.

O Brasil não diminuiu o ritmo e conseguiu manter a marcação por pressão. Paulinho roubou a bola perto da entrada da área da Espanha e tentou por cobertura. Casillas se recuperou a tempo e evitou um golaço. A Espanha tinha dificuldade em criar e teve de arriscar de fora da área. Julio Cesar salvou chute de Iniesta.

A Seleção recuou estrategicamente para apostar no contra-ataque. Em um deles, Neymar deixou Fred na cara do gol, mas o atacante do Fluminense chutou em cima de Casillas. A resposta da Espanha foi com Pedro finalmente quando os atuais campeões do mundo conseguiram acelerar o jogo. O atacante do Barcelona surgiu livre na direita e tocou na saída de Julio Cesar, mas David Luiz salvou quase que em cima da linha.

O cenário ficou ainda melhor para a Seleção. Novamente em contra-ataque, Oscar tocou para Neymar. O atacante chutou com força, sem chances para Casillas: 2 a 0. Na comemoração, o craque foi para a torcida: sinal claro de união entre os jogadores e os torcedores.

O segundo tempo começou da mesma forma que a etapa inicial: gol do Brasil. Neymar fez corta-luz em passe de Hulk. A bola foi para Fred. Com um chute de primeira, o atacante fez 3 a 0. Foi o quinto gol de Fred na Copa das Confederações, artilheiro ao lado de Fernando Torres.

A Espanha teve chance de diminuir. Marcelo fez pênalti em Jesús Navas, que havia entrado no lugar de Mata. Sergio Ramos, porém, cobrou para fora. O Brasil apostava nos contra-ataques. Casillas teve de sair da área duas vezes para conter as investidas brasileiras. O panorama para a Seleção ficou ainda melhor aos 23 minutos. Piqué deu um carrinho em Neymar e foi expulso.

O domínio brasileiro continuou em campo. Com tranquilidade, o Brasil tocou a bola e provou para a Espanha que tem potencial para recuperar o posto de melhor do mundo.

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