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Cópia de Lidando com a mágoa

Pessoas amarguradas facilmente demonstram traços de violência e problemas emocionais. É fácil perceber se alguém está amargurado ou não. Geralmente ela está sempre na ofensiva, procura evitar contato com quem a magoou, fecha-se para novos relacionamentos e transmite em suas palavras e conversas indícios de amargura, uma vez que falará de acordo com o que estiver cheio seu coração (Mateus 12.34).

A raiz de amargura não resolvida faz com que a pessoa viva em perturbação e contamine o seu próximo. Hebreus 12.15 diz: “Tentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados”. Além do mais, o amargurado é extremamente sensível a qualquer tipo de opinião contrária à sua, demonstrando tendência de focalizar mais os aspectos negativos de alguém ou de alguma situação. Mas como devemos lidar com esse delicado sentimento?

A resposta é simples. Em primeiro lugar, devemos orar a Deus, buscando sua direção e cura, e pedir sua ajuda para liberar o perdão. Caso necessário, é viável buscar uma ajuda pastoral ou de psicólogos capacitados no assunto. Toda mágoa deve ser tratada o quanto antes. Não espere que ela floresça. Cuide dela enquanto está na raiz. Se buscarmos em Deus a solução para tal transtorno, iremos ser bem-sucedidos. O Espírito Santo nos curará. Quem é que não é magoado ou magoa alguém de em vez em quando? Não somos super-crentes. Lidamos com problemas e pessoas falhas como nós, constantemente. O perdão deve fluir em nossa vida. Em uma situação de conflito que culminou em mágoas, como foi o caso dos irmãos Esaú e Jacó, a reconciliação deve ser o alvo de ambos os envolvidos (Gênesis 33.1-5).  Para isso, a humildade deve ser o centro da atenção. Sem humilhação não haverá reconciliação!

Querido, procure aprender com a situação. Caso alguém tenha magoado você, ore por você e pelo ofensor. Procure canalizar sua atenção para os aspectos positivos. Seja humilde e sincero. Quantas pessoas nós mesmos já magoamos e nem percebemos, não é verdade? Pessoas são falhas. Líderes são humanos e passíveis de erros. Procure entender as falhas e os deslizes dos outros, pois quando for você quem errar, poderá pedir graça a quem magoou.

O desejo de Deus é que você venha ter uma vida abundante, vivendo o Cristianismo com maturidade e responsabilidade e sendo uma bênção em sua família, igreja e sociedade. Entregue-se aos cuidados do Senhor Jesus. Ele tem o melhor para você. Encerro este artigo com as palavras de um homem que sofreu, na pele, dores e rejeições, mas que clamou ao Senhor, assim dizendo: “Cura-me, SENHOR, e serei curado, salva-me, e serei salvo; porque tu és o meu louvor” (Jeremias 17.14). Em Cristo Jesus somos mais que vencedores!

fonte:lagoinha.com

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Cópia de Por que as árvores suportam tempestades?

Certa vez estava observando as árvores numa tempestade de fim de tarde, em que o vento soprava com tanta força, que os galhos dobravam fazendo uma grande curvatura de um lado para o outro, para baixo e para cima. Uma dessas árvores estava cheia de flores, folhas e muitas delas caiam no chão, mas a árvore continuava firme. Balançava, balançava, mas não caía. Pensei: “Por que as árvores suportam as tempestades?” Lembrei que elas têm raízes, e muitas são profundas.

Quem é do interior assim como eu, normalmente, teve uma criação em meio a muitas árvores, de tantas qualidades. Sou de uma região em que predomina a vegetação típica do cerrado. São árvores de pequeno porte, mas que por causa da aridez do solo, possuem raízes que alcançam grande profundidade, pois elas precisam buscar sua fonte de energia (a água) nos lençóis freáticos, e por isso suas raízes se aprofundam em busca dessas fontes.

Belas árvores como o Ipê amarelo, ipê roxo, frutíferas, como o pequi, araticum sobrevivem a grandes períodos de secas e também às tempestades, por possuírem raízes profundas e troncos com cascas grossas, que ajudam a evitar a perda de água, o que as torna também mais fortes. Essas e outras árvores se adaptaram ao ambiente em que vivem.

E fazendo uma analogia com a nossa vida, precisamos também muitas vezes a nos adaptar a ambientes variados, algumas vezes hostis; adaptar a pessoas e relacionamentos complicados, em que precisamos de certa proteção, como cascas que protegem o nosso coração de palavras duras, rejeições, e raízes profundas firmes na fonte da vida que é Jesus, para não desviarmos e cairmos diante das decepções da vida. “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida”. (Provérbios 4.23).

Precisamos de troncos fortes, espírito, alma e corpo, mente de Cristo para não nos abalarmos com as batalhas que o inimigo trava conosco. Somos árvores que nas tempestades da vida podemos deixar cair algumas flores e folhas, lágrimas, mas mantemos nossas raízes firmes na rocha que é Cristo. Diante das adversidades da vida, das tempestades que nos assolam seja no verão o no inverno, estamos firmes em Deus. Nosso tronco, seja a alma, espírito e corpo, pode se dobrar de um lado para o outro, para baixo e para cima, abatido diante das dores e dificuldades da vida, mas não cairemos; e quando o sol nascer, estaremos erguidos como as árvores, que haja o que houver permanecem, mesmo depois dos ventos contrários.

Que possamos permanecer firmes na verdadeira fonte de água viva, Jesus!

Deus abençoe!

fonte:lagoinha.com

 

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Cópia de “Casar é muito bom, você vai ver”

Este é o primeiro verso da canção “Casar”, uma de minhas mais conhecidas composições, e que é cantada em muitos casamentos mundo afora. Sempre friso que a frase “Casar é muito bom, você vai ver” deve ser bem entonada. O “você vai ver” não é uma ameaça com o dedo em riste; é uma confirmação de que casar é mesmo bom; a melhor coisa que se faz na vida. Na sequência da letra coloco conselhos práticos que podem ajudar muitos relacionamentos a se estabilizarem.

“Casar é muito bom, você vai ver. Não é um mar de rosas, nem prisão. Tem horas de paixão, tem horas de sofrer. Compensa, é bem melhor que a solidão. Não tem que ser igual ao de seus pais. Não tem que ser melhor que o de ninguém. Só tem que ser vocês, do jeito que Deus fez, cedendo um pouco aqui e ali. Casar é muito bom, você vai ver. Não é lua-de-fel, nem só xodó. Tem horas de entender, tem horas de prazer. Contudo, é bem melhor que viver só. Não tem que ser modelo e perfeição, porém, dê todo amor que você tem. Não deixe de dizer: I love you, minha flor; Não deixe de zelar do seu amor. Casar é muito bom, você vai ver, quando se está disposto a crescer. Tem hora de ouvir, tem hora de falar. Respeito e compreensão vão ajudar. Casar é mais do que viver a dois. Casar é aprender até morrer. É ter um só Senhor, viver prazer e dor. Casar é investir no grande amor.”

Escrevi esta canção quando estava completando 10 anos de casado, justamente num dia em que havia discutido com minha esposa sobre algo bobo – como sempre. Evidentemente que a surpreendi, principalmente com o “I love you, minha flor”; e toda discussão acabou. Tenho testemunho de pessoas que, em igual situação, ouviram a gravação dessa música e o mesmo aconteceu a elas: a briga acabou. Mas não durou muito e outro pequeno desentendimento aconteceu. Bem que me avisaram, quando casei: “Vocês vão ter crise dos 2, 5, 7, 10 anos, etc”. Achei bobagem, na época, mas… Este ano, fiz 28 anos de casado – com a mesma mulher (isso é bom dizer). Se tivesse tido crise somente dos 2, 5, 7 e 10 anos, estaria muito feliz.

Casamento é crise todos os anos; todos os meses. Vamos ser francos: é totalmente utópico um homem e uma mulher, vindos de berços diferentes, se completarem perfeitamente. Sempre haverá rusguinhas, pequenas e grandes discussões, beicinhos, choros, objetivos diferentes. Faz parte do jogo do amadurecimento. Se ficar só no “I love you, minha flor” não haverá crescimento e nem se conhecerão realmente um ao outro. Brigas “saudáveis” – entendam bem, sem violência física, verbal ou psicológica – são para exercitar o perdão, a paciência, a compreensão, o voltar atrás e o respeito à individualidade. Nas discussões saudáveis é que o egoísmo cede lugar ao “preferir em honra um ao outro”, ao amar em qualquer situação e, sobretudo, dá razão ao outro.

É na crise do país que as pessoas se unem e crescem. É na crise política e financeira que o Evangelho é mais conhecido e mais vivido. É na crise que se volta ao princípio para buscar o acerto. Então, vivas às crises, às brigas, e às discussões. Já entrevistei casais com mais de 50 anos de casados que confirmam o que eu suspeitava desde o princípio: as discordâncias não terminam jamais. Então, já podemos cantar nova versão da música “Casar”: “Brigar é muito bom, você vai ver”. Anime-se. Chega um tempo em que até rimos das brigas. Creia.

Contudo, o importante em todo esse processo de amadurecimento é não guardar rancor, respeitar os seus limites e os do seu companheiro, amar com todas as suas forças, ser fiel, custe o que custar, e abolir do vocabulário a palavra “separação”. Troque-a por “investimento”, pois, “casar é ‘investir’ no grande amor”. Quem acha difícil ficar casado, provavelmente, ainda não experimentou nem a solidão e nem a separação. Não queira.

fonte:lagoinha.com

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