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Israel Espiritual

"Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra." Gn 12.1-3

Abraão aos 75 anos de idade foi chamado por Deus, para ser o "fundador" da nação judaica. Ele seria o pai de uma nação especial, um povo escolhido, um governo teocrático os regeria. Passados 25 anos, contando com 100 anos de idade, era o tempo do Senhor honrar sua promessa parcialmente, concedendo-lhe a Isaque (Gn 21.5). A fé que enchia a sua vida o fazia andar e esperar no Senhor, mesmo quando as limitações impostas pelo tempo ao corpo humano naturalmente teimavam em mostrar que já era tarde demais! Ele creu no impossível! "Ele creu no SENHOR, e isso lhe foi imputado para justiça." (Gn 15.6)

O povo era fecundo, crescia rapidamente, em alguns séculos já somavam mais de 3 milhões de pessoas. Foi com esta multidão, que Moisés iniciou a jornada de 40 anos em direção à Canaã. Conquistada a terra prometida, foram governados diretamente pelo Senhor Deus (Governo Teocrático). Juízes foram levantados, eram os mediadores entre Deus e o povo. Mas, logo cansaram de Deus e voltaram às práticas do passado. Não estavam satisfeitos com o governo divino, a exemplo das demais nações, desejavam um rei. Foram atendidos; um rei foi levantado (Saul). Eram duros, os corações fechados, não concebiam a grandiosidade do amor Divino, insistiam em andar por caminhos de morte. Porém, não foram abandonados, profetas eram levantados, o pecado explicitado, o arrependimento e restauração eram gerados; mas, não persistiam em amar a Deus.



O projeto do Senhor em fazer nascer o Messias, estava claro nas profecias, era uma expectativa que tomava a cada judeu de uma forma muito especial. No entanto, aguardavam um general, um libertador que os libertaria do jugo imperialista restituindo-lhes a soberania. O Messias nasceu, veio em humildade, sem força política. Era impossível aceitar este Jesus, melhor, atropelar as profecias e continuar esperando a Sua vinda. Não conseguiram ver o poder do Senhor e numa manifestação de incredulidade e loucura coletiva, optaram por exterminar o "impostor", assassinando-o.

Os judeus rejeitaram o senhorio do Deus vivo e até os dias de hoje, ainda esperam pela vinda do Messias. Aceitam apenas o Velho Testamento.

O Senhor permaneceu fiel à Sua promessa feita a Abraão e levantou um novo Israel. Nação numerosa. Espalhada pelos quatro cantos da terra, um reino não político, sim, espiritual; constituído pelos eleitos cristãos. Estes foram enxertados na oliveira verdadeira, feitos em filhos!

Algumas correntes teológicas insistem em traçar ligações entre o Estado de Israel e a volta do Senhor Jesus, mas, eu entendo que isto não procede, na verdade, creio que o Mestre não pisará os pés naquela terra. O Israel é formado por cidadãos, que insistem em rejeitar a Jesus como o Messias. É chegada à hora da igreja desmistificar o Estado de Israel, aceitando o fato que a Bíblia (novo testamento) não se refere a ele. As referencias que encontramos no Novo Testamento sobre o Israel, trata-se de uma nação espiritual.

Um fato interessante, muito pouco do que é visto em Israel corresponde realmente à apresentação bíblica. Apresentam lugares e ruínas que estão no campo da suposição. Reflita: Que interesse os judeus tinham em conservar alguma coisa referente assassinado na cruz? Na verdade, não possuíam autonomia para tal, estavam dominados pelo império romano. O império não reconhecia a religião judaica, por conseqüência, não havia motivos de incluir na história a passagem de alguém chamado Jesus pela terra. Tanto é verdade que na história secular não há evidencia da existência de Jesus, como homem ou filho de Deus. Foi considerado como um louco por todos. A história de Jesus, o Messias encontra-se apenas na Bíblia, no Novo Testamento; exatamente nos livros considerados pelos judeus como não verdadeiros.

Eu não entendo muito bem, qual o motivo de tamanha peregrinação à "terra santa". Talvez, para os seguidores da religião judaica seja um lugar especial, mas, para nós os cristãos (seguidores de Cristo)?

Amados Cristãos, nosso Israel, nação da qual somos cidadãos está nos céus, é formada pelos Eleitos do Senhor. E para esta nação devemos ansiar partir; a nossa alegria deve estar restrita em carregarmos o título de "israelita" do Senhor. É preciso, portanto, nos enquadrarmos na visão do Rei Eterno, tornando-nos homens santos, puros e cheios do Espírito Santo, o edificador de nossas vidas e propiciador de uma comunhão verdadeira e íntima com o Todo Poderoso.

Creio que alguns cristãos hão de levantar-se contra esta mensagem, taxando-a de anti-bíblica (citando versículos inclusive). Mas, não é verdadeiro este pré-julgamento. Muitos líderes cristãos insistem em fazerem os seus liderados acreditarem que algumas suposições teológicas são verdadeiras, criando assim, uma grande confusão. As coisas referentes à volta do Senhor Jesus (escatologia) são regidas por três "teorias" principais (amilenismo, pré e pós-milenismo); estas teses são todas embasadas nas Escrituras, portanto, corretas. No entanto, há uma divergência de visão grandiosa entre elas. O único ponto em comum é à volta do Senhor Jesus Cristo. Estejamos prontos para recebê-lo nos céus.

O estado de Israel, como as demais nações da terra, necessita ser alvo de nosso amor e clamor, para que sejam salvos.

 

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Túmulo de Raquel deverá se tornar patrimônio de Israel

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou neste domingo, durante o conselho de ministros “que concordava em incluir na lista de bens dos Estado o Túmulo de Raquel e a Gruta dos Patriarcas”, declarou à AFP seu porta-voz Mark Regev. Netanyahu deseja inscrever dois locais da História santa, em Belém e Hebron (Cisjordânia), considerados fontes de tensão político-religiosa, ao patrimônio de Israel.

O Túmulo de Raquel fica na entrada de Belém, perto de Jerusalém, e o Túmulo dos Patriarcas, em Hebron, no sul da Cisjordânia ocupada.

O anúncio, altamente simbólico, foi aplaudido pelo conselho dos assentamentos judeus na Judeia-Samaria (nome bíblico da Cisjordânia) e pelo grupo de pressão pró-colonização na Knesset (Parlamento).

O Túmulo de Raquel onde, segundo a tradição, está enterrada a matriarca bíblica, é um lugar de culto judeu.

A Gruta dos Patriarcas (da Bíblia) em Hebron – ou Mesquita de Ibrahim (nome muçulmano de Abraão) para o Islã – é local santo judeu e muçulmano.

Devido a tensões entre palestinos e israelenses, a Gruta dos Patriarcas está dividida em duas partes – uma para os fiéis muçulmanos e outra para os peregrinos judeus, desde o massacre de 29 fiéis palestinos num recanto de orações por um colono israelense em 25 de fevereiro de 1994.

O governo israelense dedicou domingo um orçamento de mais de 100 milhões de dólares para preservar 150 sítios históricos de Israel.

Fonte: Gospel +

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Um olhar para Israel

O estado de Israel foi declarado independente em 14 de maio de 1948, mas a história do povo de Israel remonta à dois mil anos antes de Cristo, com a saída de Abraão da Mesopotâmia, da terra de Ur dos Caldeus, atendendo a um chamado de Deus que o guiou até a terra a ser entregue a sua descendência.

Hoje, o nome de Israel e da descendência judaica está fortemente vinculado aos conflitos armados que ocorrem na região do Oriente Médio pelo controle daquele território. A Organização das Nações Unidas (ONU) propôs, em 1947, o estabelecimento de dois estados, um árabe e outro judeu, o que Israel aceitou de bom grado e por isso declarou sua independência, todavia, os países de origem árabe rejeitaram o acordo e vem lutando constantemente contra Israel através de guerras e atentados terroristas.

No mesmo ano em que Israel se declarou um Estado Nação sofreu o primeiro de uma série de ataques. Nos anos que se seguiram o país enfrentaria vários conflitos, dentre eles a Guerra dos Seis Dias, em 1967, que deu a Israel o controle da Faixa de Gaza; o massacre a atletas israelenses nas Olimpíadas de Verão de Munique, em 1972 e a Guerra do Yom Kippur,em 1973, quando Israel foi atacado no dia do mais importante feriado judaico pelos exércitos Sírio e Egípcio, os invasores acabaram expulsos pelas forças israelenses 20 dias após o início do confronto. No entanto, o golpe mais duro da história moderna contra esse povo foi o holocausto,durante a Segunda Guerra Mundial, onde mais de um milhão de judeus foram perseguidos e mortos.

Mas por que Israel ainda hoje mantém no centro do mundo? Uma das resposta é por ser a sede das três maiores religiões ocidentais: cristianismo, judaísmo e islamismo, por isso é tão disputada e vítima de muitos ataques. Para os judeus, Jerusalém é o lugar da adoração e sacrifícios a Deus, onde Salomão construiu o Templo sagrado. Os muçulmanos crêem que foi na cidade que o profeta Maomé teria ascendido aos céus. Já para os cristãos, a cidade é importante não apenas por ser palco de grandes acontecimentos bíblicos e profecias que irão se concretizar na mesma, mas também porque Jesus exerceu ali parte do seu ministério.

A bíblia garante benção aos judeus e para quem os apóia, em Gênesis 12:3 Deus disse para a Abraão: “E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra”. Há promessa de prosperidade para quem ama Jerusalém: “Orai pela paz de Jerusalém, prosperarão aqueles que te amam. Haja paz dentro dos teus muros e prosperidade dentro dos teus palácios”. (Salmo 122: 6 e 7).

De acordo com a Bíblia será a partir de Israel que se darão os primeiros sinais da segunda vinda de Cristo, quando a nação israelita o reconhecerá como o Messias e a sua glória será manifesta, não apenas para os israelitas, mas para todos os habitantes da terra.

Por Paula Marcolino

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