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Conselhos

Fontes de perseguição no mundo muçulmano: líderes religiosos

Cristãos cujos ancestrais praticam o cristianismo há gerações; e ex-muçulmanos que abandonaram o Islã e agora seguem a Cristo, sofrem severa perseguição por causa de Jesus, e elas vêm de diversas fontes. A primeira e a segunda parte já foram apresentadas. A seguir, confira o terceiro dos principais agentes da perseguição no mundo muçulmano.

Por ter as leis e em alguns casos a constituição baseadas na religião, os governos de países do mundo muçulmano dão aos líderes religiosos uma importante função e autoridade política. Se partirmos do pressuposto de que toda comunidade islâmica deve ser dirigida e governada sob as lentes da Sharia, logo ninguém melhor do que os clérigos e estudiosos islâmicos para assegurar de que tais leis sejam cumpridas.

Em diversas passagens do Novo Testamento é possível encontrar relatos sobre a perseguição que líderes religiosos realizaram contra Jesus Cristo e seus seguidores (Mateus 26.3-4; Atos 5.40; 7.54-59).

Quando não motivados por um radicalismo religioso, alguns líderes islâmicos agem contra cristãos e outras minorias para conseguir algum tipo de êxito político ou econômico. Os clérigos muçulmanos são extremamente respeitados e exercem importante influência sobre a opinião pública de seu país, podendo com uma simples frase causar um grande tumulto e agitação ou trazer paz e calmaria. Um exemplo muito claro disso foi o episódio em que o clérigo muçulmano egípcio Abu Islam rasgou e tocou fogo em uma Bíblia e com isso levou uma multidão de muçulmanos à euforia. Ele disse: "Eu a rasguei (a Bíblia) e a atirei para os manifestantes pisarem nela com seus sapatos. Da próxima vez eu vou fazer o meu neto urinar sobre ela".

Fim de semana da Igreja Perseguida no Rio Grande do Sul

Hoje (30/06), os coordenadores dos ministérios da Portas Abertas Brasil (underground, Mulheres do Caminho, Sem Fronteiras e Correspondentes Locais) visitarão igrejas no Rio Grande do Sul para ministrar sobre os cristãos perseguidos, veja aqui mais informações e participe!

Fonte:portasabertas.org.br

Rejeitado pela família, acolhido pela Igreja

Durante o mês de julho, a Portas Abertas está promovendo uma campanha de oração pela Igreja no mundo muçulmano. A cada dia, um testemunho diferente, com pedidos de oração. Acompanhe

"Meu nome é Musa Barau. Segui o islamismo desde o dia em que nasci, porque fui criado em uma família muçulmana. Entretanto, um dia, aceitei a Cristo como meu senhor e salvador pessoal. Minha conversão deixou meus familiares tão irados que quiseram me excluir da família – alguns até quiseram me matar. Com isso, decidi sair de casa e morar sozinho.

Numa certa tarde, eu voltava de carro para a minha nova casa, localizada num bairro cristão. Eu vinha de uma reunião de oração, quando fui surpreendido e sequestrado por fundamentalistas. Eles sabiam que eu havia me convertido ao cristianismo. Os homens me tiraram do carro, me agrediram, injetaram veneno em mim e me largaram na rua.

Caído e inconsciente, minha figura chamava a atenção dos que por ali passaram. Algumas pessoas me prestaram socorro e fui levado imediatamente para a UTI. Depois de uma semana de cuidados intensivos e tratamento médico, recebi alta do hospital. A minha sobrevivência foi um verdadeiro milagre! Minha saúde melhorou muito desde o ataque, e pude continuar a crescer no conhecimento de Jesus."

Pedidos de oração
Peça a Deus que sua presença e graça acompanhem os ex-muçulmanos que são rejeitados por suas famílias e amigos por causa de sua fé.
Ore para que Deus abençoe os projetos da Portas Abertas voltados para os ex-muçulmanos na Nigéria.

Fontes de perseguição no mundo muçulmano: governo (mundo Mulçumano)

Dentro de países islâmicos, a Igreja é formada basicamente por dois grupos: os cristãos de origem cristã, cujos ancestrais praticam o cristianismo há gerações; e os ex-muçulmanos, que são de origem islâmica, mas que abandonaram o Islã e agora seguem a Cristo Esses dois grupos sofrem perseguição por causa de Jesus, e elas vêm de diversas fontes. Ontem, já foi apresentada a primeira parte, a seguir, a segunda parte, e amanhã, a terceira, dos principais agentes da perseguição no mundo muçulmano

A perseguição praticada por lideranças políticas contra os cristãos é bíblica e pode ser encontrada ao longo do livro de Atos. No mundo muçulmano o governo é outra poderosa fonte de perseguição contra aqueles que não seguem ou que deixaram de seguir o islamismo.

Podemos classificar os países de maioria muçulmana em dois grupos: os que têm a Sharia como base de sua constituição e podem ser denominados de Estados islâmicos (como é o caso do Irã e da Arábia Saudita); e aqueles nos quais a Sharia é adotada de maneira parcial ou válida em apenas algumas cidades ou alguns Estados (como no Egito, na Nigéria e em Bangladesh). Sharia é um conjunto de leis extraídas do cânon islâmico, que dizem respeito a diversas áreas da vida.

Os países do mundo muçulmano dizem respeitar a liberdade das minorias religiosas, mas é contraditório que tais países ajam assim quando, na verdade, essas minorias podem ser punidas se, por alguma razão, fugirem do padrão de leis religiosas estabelecido pelo país ou seus Estados. O estudioso islâmico dr. Hammudah Abdalati comprova isso ao dizer: "Dentro do sistema político do Islã, cada cidadão tem o direito de se beneficiar da liberdade de crença e de consciência, assim como da liberdade de pensamento e de expressão. Mas se ele ultrapassar os limites da lei Sharia ou se contrariar os interesses da coletividade constituirá um caso de transgressão da lei, e, portanto terá de ser controlado".

Em 2012 o presidente do Sudão, Omar Al Bashir, obrigou os sulsudaneses que habitavam o país a adquirir novos documentos de identidade ou seriam deportados para o Sudão do Sul, em uma tentativa de fazer uma limpeza étnico-religiosa no país. Elizabeth, um contato da Portas Abertas no país, escreveu: "A mensagem que querem passar é esta: se submetam à Sharia ou deixem o país. As igrejas podem imediatamente se tornar alvo de ataques agressivos caso os cristãos não cumpram a recomendação do governo. Em todo o Sudão, as igrejas estão perdendo membros, que estão fugindo para o sul, incluindo aqueles nascidos e criados no norte. Isso pode eventualmente tornar-se um pretexto para o governo fechar tais igrejas".  

Em alguns contextos islâmicos, se submeter à Sharia não significa que o indivíduo tenha apenas de cumprir seus deveres de cidadão comum. Também se requer que ele abrace a fé islâmica e suas práticas.

Fim de semana da Igreja Perseguida no Rio Grande do Sul
No último dia 11/05, o ministério Mulheres do Caminho completou 4 anos de atuação. Hoje (29/06), será realizado o culto de celebração, às 15 horas, na igreja Comunhão Ágape (Av. Sertório, 806, Navegantes, Porto Alegre, RS). Confira a agenda completa do Fim de semana da Igreja Perseguida no Rio Grande do Sul aqui.

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