Aviso
  • JUser: :_load: Não foi possível carregar usuário com ID: 108
log in

Conselhos

Os indesistíveis”: a mulher Cananeia

Por onde Jesus passava uma grande multidão, atraída por seus milagres, o seguia. Mas dessa vez havia algo incomum: uma mulher gritava por Jesus de tal forma que seus discípulos, de tão incomodados, intercederam por ela. Era apenas uma mulher que não tem nem mesmo o nome citado nessa passagem bíblica. Contudo, ela soube determinar o que precisava: a libertação para a sua filha, e sabia também quem poderia resolver o seu problema. Então, ela foi atrás de Jesus. Uma mãe desesperada, disposta ao que fosse preciso para ver sua filha restaurada. Resoluta em sua missão: atrair a atenção do Mestre e voltar com a vitória. Foi quando os imprevistos começaram a surgir.

Chamada de escandalosa pelos discípulos no meio da multidão, ignorada por Jesus, que declarou que a sua missão era para Israel, ela não era do seu rebanho. Mesmo assim, obstinada, ela não foi embora, ajoelhou-se em adoração e clamou por misericórdia. Diante desse quadro, Jesus declarou mais uma vez que sua missão era para os filhos de Israel, e ela era Cananeia. O tempo da graça ainda não havia se instalado. O véu ainda não havia se rompido e a graça ainda não havia chegado aos gentios. E como se tivesse testando a fé dela, Jesus a compara a um cachorrinho, fazendo referência a natureza idólatra de seu povo.

Ser comparada a um animal! Que motivação resiste ao ser rebaixado a um animal? Ser chamada de cachorro? Esse foi um enorme teste de fidelidade ao objetivo e, sinceramente, quem de nós seria aprovado? Mas ela, diante da razão para desistir, afinal sua moral tinha sido arranhada, dobrou-se ainda mais e declarou que aceitaria o que o Senhor lhe desse, mesmo que fossem migalhas como que para cachorrinhos. Declarando assim que apenas um pouquinho salvaria a sua filha. Essa foi uma mulher indesistível!

Bem, no fim dessa história ela recebeu o que queria: sua filha livre. E ganhou ainda mais: foi elogiada pelo Mestre e sua história eternizada na bíblia. História que faz crescer a nossa fé. O que pode fazer parar o projeto que Deus disse ok? Quais são as palavras que influenciam a sua motivação? Se Deus aprovou o seu sonho, por que você deveria desistir dele? Continue!

“Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração” (Romanos 12.12).

fonte:www.lagoinha.com    

Sem boas-vindas em casa

Durante o mês de julho, a Portas Abertas está promovendo uma campanha de oração pela Igreja no mundo muçulmano. A cada dia, um testemunho diferente, com pedidos de oração. Acompanhe.

"Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim." Mateus 10.37

"Quando uma pessoa deixa o Islã para seguir Jesus, ela causa grande vergonha para o nome da família. A honra da família é manchada e é necessário restaurá-la. Os parentes se unirão para pressionar a ovelha perdida a retornar ao aprisco.

Eu tinha muitos pensamentos quando viajei para a casa de meu pai. No passado, ele me espancou ao saber que eu era um seguidor de Jesus. Quando cheguei, meu pai imediatamente se retirou. Mesmo com sua ausência, o reencontro com minha mãe e meus irmãos foi tenso. Eles formaram uma barreira contra mim.

Meu irmão disse que todos os infiéis vão para o inferno, onde o fogo arde. Só os muçulmanos podem ir para o céu. Todos os cristãos são pecadores. Então ele apontou para um rifle, duas pistolas e um par de algemas na sala. Sua intenção era me assustar. Mas não teve sucesso, como ele logo percebeu. Meu irmão não podia negar como Deus tinha transformado minha vida. Ele viu a mudança na forma como eu falava e agia antes e depois de aceitar a Jesus."

Pedidos de oração

    Agradeça a Deus porque esse irmão afegão não abandonou a Cristo, mesmo sendo rejeitado e perseguido por sua própria família.
    Ore pela proteção desse irmão e de tantos outros afegãos que seguem a Cristo de forma secreta.

Eu e a Minha Casa Serviremos ao Senhor

Texto Áureo: Js. 24.15 – Leitura Bíblica: Js. 24.14-24

INTRODUÇÃO
Na lição de hoje estudaremos a respeito da decisão de Josué, com sua família, de servir ao Senhor. Inicialmente mostraremos que essa foi uma decisão que não poderia ser postergada, em seguida, que se tratava tanto de uma decisão individual quanto coletiva, e por fim, que o serviço, ou mais precisamente, o culto, deve ser direcionado ao Senhor, somente Ele, e não outro, é digno da nossa adoração. Ao final, faremos o mesmo desafio de Josué, a fim de conclamar as famílias cristãs a servirem ao Senhor, e não optarem pelos valores deste mundo tenebroso.

1. ESCOLHEI HOJE A QUEM SERVIS
Josué não impõe ao povo que esse deveria servir, por obrigação, ao Senhor, antes deveria fazer uma opção. Ele diz: “se vos parece mal o servirdes ao Senhor”, isto é, “se não desejais fazê-lo de bom grado, por contentamento”, escolhei a quem queres servir. Deus não obriga quem quer que seja a servi-lo, fomos dotados, desde o princípio, com o livre-arbítrio, a opção pela decisão. No tempo de Elias o povo estava debatendo-se entre dois pensamentos, e, às vezes, queriam servir tanto a Deus quanto a Baal (I Rs. 18.21). A vontade de Deus é que todos se arrependam, mas Ele deixa que as pessoas façam a sua escolha (At. 17.11; II Pe. 3.9). As famílias podem optar se quem servir ao Deus da Bíblia ou aos deuses do mundo. Esses deuses hoje são materializados através das ideologias, principalmente as materialistas, que negam a existência de Deus, e reduz tudo ao tangível. Mas essa decisão não pode ser postergada, é arriscado deixar para depois, as famílias precisam escolher “hoje” a quem servirão. Muitas famílias se debruçam apenas sobre os valores terrenos, estão fundamentadas no consumismo, transformaram o entretenimento em um deus. Estão adiando a decisão de servir a Deus, os valores midiáticos, que contrariam a Palavra de Deus, são colocados em primeiro plano. A sociedade moderna já fez sua opção, ela prefere o humanismo ateísta, ou um deus de acordo com seus deleites, que não a chame à responsabilidade. O deus desse século está entenebrecendo as pessoas em seus vis prazeres, conduzindo-as à perdição (II Co. 4.4). O hedonismo se tornou a razão de existir, ninguém tem expectativa em relação ao futuro, por isso, comem e bebem, aguardando apenas a morte (I Co. 15.32). Como resultado dessa condição, o desespero está tomando conta das famílias. A riqueza, que também é endeusada, não compra a paz, por isso muitas famílias estão angustiadas diante das incertezas da vida (Mt. 6.25-34).

2. PORÉM, EU E A MINHA CASA
Mas há um “porém”, uma alternativa, outra possibilidade, a de não se coadunar com os valores deste mundo (Rm. 12.1,2). Diante dos muitos deuses disponíveis daquela época, inclusive o dos amorreus (Js. 24.18), o povo de Israel tinha outra opção. Esse “porém” precisa ser observado pelas famílias cristãs como uma contracultura. Não somos obrigados a seguir a “onda” do mundo. Não podemos esquecer que o mundo jaz no maligno (I Jo. 5.19), e que aqueles que vivem na carne não podem agradar a Deus (Rm. 8.8). Há um “porém” para a igreja de Jesus Cristo, bem como para as famílias que dela fazem parte. Os líderes das famílias, assim como fez Josué, precisam tomar a iniciativa. Josué precisava dar o exemplo, ele mesmo precisava colocar-se diante da sua família. Muitos pais já não estão fazendo o mesmo, não se comprometem com o bem estar da família. Há quem esteja delegando a criação dos filhos aos avós, ou mesmo à escola, ou televisão. O culto doméstico não será levado adiante a menos que alguém tome a iniciativa. Os maridos crentes não podem fugir da responsabilidade, cabem a eles a tarefa de chamar a família para o altar. Josué admitiu que a sua casa o seguisse porque aquela era uma sociedade patriarcal. Dificilmente seus filhos se negariam a servir ao Senhor, pois ele já havia tomado essa decisão por eles. De igual modo agiu o carcereiro de Filipos, após perguntar “que farei para ser salvo?”. Ao que Paulo responde, “crê no Senhor Jesus e será salvo tu e a tua casa” (At. 16.31). Essa não é uma promessa, mas uma possibilidade, quando os pais tomam uma decisão por Cristo, os filhos, principalmente aqueles que estão em tenra idade, são criados no caminho do Senhor, e quando crescerem, poderão permanecer no temor a Deus (Pv. 22.6). Esse texto de Provérbios também não é uma promessa, mas um princípio geral, que tem sua aplicação. Quanto mais investirmos na instrução dos nossos filhos na Palavra de Deus, menores serão as chances de esses se desviarem.

3. SERVIREMOS AO SENHOR
A declaração de Josué demonstra sua resolução, isto é, que ele sabia o que deveria ser feito. Após avaliar as grandes coisas que o Senhor havia feito por Israel, tirando-o do Egito, conduzindo-o pelo deserto, e trazendo-o à terra prometida, não havia razões para ir após outros deuses. O povo respondeu a Josué dizendo “serviremos ao Senhor, nosso Deus, e obedeceremos à sua voz” (Js. 24.24). A história demonstrará, posteriormente, que esse povo, com o passar do tempo, optou pelos deuses das nações vizinhas. O livro bíblico de Juízes revela o ciclo de pecado, sofrimento, súplica e salvação do Senhor. Mas não importa o que o mundo escolha, muito menos o que farão as futuras gerações, nós, hoje, devemos tomar nossa decisão pela Palavra de Deus. Precisamos aprender a servir ao Senhor com alegria, apresentar a Ele com cânticos, e hinos de louvor e adoração (Sl. 100.1,2). Fomos chamados para servir a Deus, o serviço é marca fundamental do cristão. Jesus é o maior exemplo, pois o filho do homem veio para servir, não para ser servido (Mc. 10.35). O serviço cristão é tanto horizontal quanto vertical, devemos tribular louvor e adoração a Deus, de todo coração, fundamentado em nosso amor e gratidão (Mt. 22.37). Mas também precisamos servir aos nossos irmãos, a igreja é um ambiente de serviço, não de intrigas e disputas por cargo. Quando alguém quiser ser o maior na igreja, deve saber que somente poderá fazê-lo servindo cada vez mais (Mt. 20.26). O serviço cristão é uma disposição espiritual, não carnal, para ser usado por Deus, e como nos dias de Josué e Elias, ninguém pode servir a dois senhores, pois haverá de agradar a um e aborrecer ao outro (Mt. 6.24). O serviço ao Senhor está relacionado também à adoração, e o princípio bíblico a esse respeito é o de que Deus busca adoradores. E esses o fazem não através do engano e da idolatria, mas em verdade, em Cristo, revelado nas Escrituras, e em espírito, não através do que pode ser visto ou tocado, mas no Espírito, que nos eleva a Deus em Cristo (Jo. 4.24).

CONCLUSÃO
O mundo já tomou sua decisão, segue após os seus princípios, que nada têm de cristãos. Muito pelo contrário, o que predomina no mundo é a “concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida” (I Jo. 2.15). Nós, porém, com as nossas famílias, permanecemos naquilo que aprendemos, e de que fomos inteirados, sabendo de quem aprendemos (II Tm. 3.14,16).  Enquanto o mundo coxeia entre dois pensamentos, e segue após o deus deste século, nós, as famílias cristãs, decidimos por servir ao Senhor, e como Josué, declaramos: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js. 24.15).

BIBLIOGRAFIA
COLSON, C., PEARCEY, N. E agora, como viveremos? Rio de Janeiro: CPAD, 2002.
KOSTENBERGER, A. J. JONES, D. J. Deus, Casamento e Família: reconstruindo o fundamento bíblico. São Paulo: Vida Nova, 2011.

| Autor: Prof. José Roberto A. Barbosa | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

Assinar este feed RSS

Log in or create an account