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Viva o big brother

  • Escrito por Pr. Otoni de Paula Jr. & Pra. Silvana Calixto
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Viva a futilidade, viva a ociosidade, viva a mediocridade, viva o big brother.
Um dos grandes fenômenos de audiência está de volta e desta vez claramente a serviço da cultura maligna que desmoraliza e destrói todos os valores éticos, familiares e morais da nossa, já tão combalida, sociedade.
Cheio de mensagens satânicas e nos repassando a idéia da relativização dos valores cristãos, que sempre estiveram presentes e que construíram nossa sociedade, o big brother ou as “fazendas” da vida, estão à disposição da desconstrução da idéia de que ser amigo é possível, de que ainda existem pessoas sinceras, de que os valores da família devem ser preservados para a manutenção da sociedade, de que só se chega a algum lugar na vida com muito esforço e estudo.
Se pega meia dúzia de representantes medíocres, de pouco valor cerebral, com um baixo nível de comportamento ético (com pouquíssimas exceções), e passa-se a infeliz idéia de que esta é a sociedade em que vivemos. Aliás, é corrente a idéia de que estes programas são “os retratos da sociedade”. É justamente o propósito destes “lixos televisivos”, convencer-nos de que eles apenas estão mostrando o que é a sociedade, quando isto não passa de uma grande mentira, pois é simplesmente o contrário, a sociedade vai perdendo os seus valores à medida que estas “porcarias visuais” vão entrando em nossos lares.
E porque as pessoas vêem este tipo de programa? Primeiro este é um fenômeno do resultado da crise intelectual, ou seja, do saber da sociedade. Por exemplo, quantos livros lemos por ano? Nem falo por mês.
Qual a nossa capacidade de argumentação, de discussão de idéias, de novas propostas para melhorar nossa realidade atual? O que a maioria sabe fazer é xingar, reclamar, colocar culpa em alguém e nada mais. E por quê? Porque fomos programados para não pensar, pois uma sociedade que pensa é intolerante com a corrupção, com a falta de acesso a educação, com as desigualdades sociais, que são grandes fatores de aumento da violência. Segundo, a facilidade de lazer que este tipo de programa tem. É de graça e de fácil acesso, pois não se precisa sair de casa. Terceiro, um desvio de conduta natural do homem (fruto do pecado), de bisbilhotar a vida alheia.  
É a velha tática do império romano, do pão e circo para o povo. Ou seja, se o povo tem o poder de comprar um pouquinho mais de comida para a sua casa e tem “diversão de graça”, tudo está socialmente manipulável pelos velhos manipuladores e destruidores da capacidade intelectual da população. É proibido pensar!
Estas diversões não são de graça, só pelo fato de entrarem aparentemente de graça na sua casa. Ela custa e custa caro. Custa o tempo. Tempo que é roubado da relação familiar, pois a hora que antigamente era dedicada a uma boa conversa familiar, onde os pais podiam saber como foi o dia dos seus filhos, onde o marido ouviria sua esposa relatar-lhe detalhes que lhe passaram despercebidos sobre a relação familiar, são postos para segundo plano ou diria terceiro, quarto...
Não estou tentando passar uma idéia retrógrada de, por exemplo, não vermos os entretenimentos da televisão, pois entendo que fazem parte da nossa convivência diária e até mesmo familiar. O que estou tentando lhe repassar é que precisamos saber usar esta televisão, dizendo não aos “lixos”, que tentam nos fazer comprar a idéia de divertidos (apesar de saber que é a maioria do que é apresentado).
Por exemplo, nesta edição, o big brother vem, mais do que nunca, nos impor a idéia da homossexualidade, do sexo livre, do prazer sem compromisso. Cabe a nós resistirmos ao “lixo satânico”, a nos recolhermos nestas horas, e saborearmos um bom livro, uma boa conversa com a família, com os amigos ou quem sabe dormir mais cedo, pois amanhã é um novo dia e para você viver a sua plenitude precisa estar descansado.
Não importa se no seu trabalho, na sua rua ou, fala baixo, na sua igreja o assunto for este no outro dia, pois não participar de alguns assuntos é questão de sobriedade. A sensação de saber que se estar investindo no tempo com coisas produtivas, que aumentam nossa capacidade de pensar, que nos elevam a níveis mais altos, é sem dúvida nenhuma mais agradável que o big brother.

Seu amigo,
Pr. Otoni de Paula Jr.

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