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Dengue e leptospirose preocupam após temporal

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Além dos prejuízos causados pelas enchentes, o grande volume de chuvas que atinge o Paraná facilita a proliferação do Aedes aegypt, transmissor da dengue. O tempo alternado entre sol e chuva é ideal para que o mosquito se reproduza e, na maioria das vezes, dentro das residências. Outrsa preocupação no período, especialmente nas áreas afetadas pelos alagamentos, é a leptospirose.

O secretário de Saúde, Carlos Moreira Júnior, lembra que “mais de 90% dos criadouros do mosquito estão dentro da casa das pessoas e por isso o combate à dengue deve começar nas residências”. De acordo com ele, a dengue necessita de mobilização popular, uma vez que só é possível acabar com a doença impedindo a reprodução do mosquito.

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou ontem os novos números da dengue no Paraná. Até o dia 22 de abril foram notificados 28.218 casos suspeitos da doença. Deste total, 7.936 foram confirmados, sendo que 7.528 são autóctones, ou seja, a transmissão ocorreu dentro do Estado. Os outros 408 são importados, o que significa que a doença foi contraída fora do Paraná, mas o diagnostico foi realizado no Estado.

Das 22 Regionais de Saúde presentes no Paraná, 13 apresentam casos autóctones em 123 municípios. Os que mais registraram casos da doença são: Foz do Iguaçu com 1.264, Maringá com 851 e Medianeira com 833.

O informe da Secretaria ainda traz o levantamento sobre os casos graves da doença. Ao todo foram 41 ocorrências, sendo 27 dengue com complicação e 14 casos de febre hemorrágica da dengue. Seis pacientes tiveram o quadro clínico complicado e morreram.

Leptospira — Com o grande volume de chuvas que atingiu o Paraná desde quinta-feira, a população e os serviços de saúde devem ficar em alerta para casos de leptospirose. A doença, causada por uma bactéria, do gênero Leptospira, está presente na urina de ratos e ratazanas. Sobretudo nas enchentes, ela se mistura à água de valetas, lama, lagoas e cavas.

“A bactéria penetra no corpo por pequenos ferimentos na pele, ou pela pele que esteve muito tempo em contato com a água. Com alguns cuidados e prestando atenção em pequenas ações preventivas é possível evitar grandes transtornos”, explica a chefe da Divisão de Zoonoses, da Secretaria da Saúde, Gisélia Rubio.

Neste ano, já foram registrados 55 casos no Estado, 12 deles fatais. No ano passado, foram contabilizados 192 casos da doença, com 22 mortes. “Embora a doença seja grave, é possível obter a cura, desde que o diagnóstico seja precoce. Os pacientes devem procurar um serviço de saúde tão logo os primeiros sintomas apareçam”, completa Gisélia.

Os sintomas da doença podem demorar até 14 dias após o contato com água ou lama contaminada para aparecer. Portanto, é preciso ficar atento mesmo ao final do período das chuvas. Os principais sintomas são febre alta, mal-estar, dores de cabeça constantes e intensas, dores pelo corpo, principalmente na panturrilha (barriga da perna), cansaço e calafrios. Também são verificados constantemente dores abdominais, náuseas, vômitos, diarréia e desidratação. É comum que os olhos fiquem amarelados ou alaranjados.

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