Ministério da Saúde faz propaganda enganosa para conseguir ampliar casos de aborto
O governo petista, como já sabemos e tratamos nos últimos posts, aprovou o PLC 3 /2013, o projeto aborticida sancionado pela presidente Dilma Rousseff no dia 1º de agosto para facilitar e ampliar casos de aborto no Brasil — ou seja, facilitar a prática desse crime.
Entretanto, tal aprovação despertou enorme reação de norte a sul do País. Incontáveis movimentos e pessoas publicamente manifestaram indignação pelo fato de a presidente não ter honrado a palavra dada, quando prometera que nada faria em seu mandato que pudesse facilitar a prática abortiva.
Devido a uma tão grande reação, fruto da indignação, e temendo que a mesma venha a repercutir significativamente no minguamento de votos favoráveis aos candidatos do PT nas próximas eleições, membros do governo — sobretudo o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha — vêm procurando enganar novamente a opinião pública. O chefe desse Ministério, dedicado entre outras coisas ao combate da “propaganda enganosa”, pratica-a quando afirma que a “Pílula do Dia Seguinte” (PDS) não é abortiva; pílula que, com a sanção do referido projeto, passará a ser distribuída nos hospitais a todas as mulheres (ainda que adolescentes) que declararem (mesmo sem provas) ter tido alguma“relação sexual não consentida”.
O próprio fato de ser denominada “do dia seguinte”, é porque tal pílula impede a natural implantação do embrião na parede uterina, possivelmente gerado no dia anterior. Ela não é um mero anticoncepcional, mas uma forte droga que conduz ao aborto quimicamente induzido, pois elimina o ser concebido (o embrião humano) ao evitar que o óvulo fecundado se implante no útero materno. Disso não tem a menor dúvida a renomada cientista brasileira, a bióloga e biomédica Lilian Piñero Eça, quando declarou: “A pílula do dia seguinte nada mais é do que uma bomba hormonal que provoca um aborto”.(1)
Na nova lei abortiva — nº 12.845 (antigo PLC 3/2013) — consta que os hospitais devem oferecer à mulher o “contraceptivo de emergência”, o que não passa de eufemismo de aborto de emergência e um jeito farisaico para evitar maiores reações do público.
Ora, uma lei humana não pode contrariar a Lei Divina, a qual condena o aborto como um pecado gravíssimo que “brada aos céus e clama a Deus por vingança”. Vemos então que o aborto não é apenas um atentado contra a vida, mas diretamente contra o Criador de todas as coisas.
Fonte: Instituto Plínio Corrêa de Oliveira