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Cópia de LIÇÃO 8 - CRISTIANISMO É RELACIONAMENTO

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“Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.”
(João 13.34-35)

 

Crises nas áreas conjugal, familiar, profissional, ministerial, sentimental e até na saúde física podem ser resultado de má gestão dos relacionamentos interpessoais. Há muitas pessoas com um grande potencial para serem bons profissionais, bons líderes ministeriais, bom cônjuge etc., mas, por não se relacionarem bem com os outros, acabam não experimentando o sucesso que poderiam ter nessas áreas.

O ser humano é constituído, em sua estrutura emocional, para relacionar-se com o outro, a fim de ampliar seu conhecimento e multiplicar-se sobre a face da Terra. Um dos propósitos da vida é o relacionar-se. Portanto, a vida sem relacionamento, está fadada à morte física, cultural e espiritual. A Bíblia enfoca várias passagens sobre a necessidade do homem não estar só: quando Deus nos diz que devemos amar nosso próximo. O exemplo maior e mais importante do relacionamento interpessoal é a família: marido, mulher e filhos, célula básica da sociedade humana, a maior criação da Divindade.

De quando em quando é bom lembrarmos como vivia a Igreja primitiva e compará-la com o que vivemos hoje. Eles experimentavam um cristianismo de relacionamento e nós, muitas vezes, praticamos um cristianismo de atividades. Ao invés de nos relacionarmos uns com os outros, sentindo as necessidades dos irmãos e procurando crescer mutuamente na fé, precisamos que a liderança da igreja marque uma porção de atividades que nos unam para fazermos aquilo que deveria acontecer espontaneamente. Não se pode estar em verdadeira comunhão com Deus e permanecer fora do relacionamento com seus irmãos. Koinonia é a comunhão e o companheirismo na forma mais completa possível, com Deus e com os seres humanos.

1 – Obstáculos para construção de bons relacionamentos interpessoais.

a) Exigir que sua opinião sempre prevaleça.

b) Não respeitar os outros. Não enxerga mais ninguém além de si mesmo.

c) Inveja. Precisamos ser honestos e verificar se este sentimento não tem tomado lugar em nosso coração, se ele estiver lá, eventualmente vai afetar nossos relacionamentos. “Não sejamos presunçosos, provocando uns aos outros e tendo inveja uns dos outros.” (Gl 5.26).

d) Orgulho. É muito difícil para as pessoas “engolirem” alguém orgulhoso. A Escritura nos diz que o próprio Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Tg 4.6). Da mesma forma, quando nos portamos com orgulho, somos resistidos em nossos relacionamentos interpessoais. “O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda.” (Pv 16.18). Pecado original.

2 – Posturas que viabilizam a construção de relacionamentos interpessoais.

a) Respeitar a opinião dos outros e, muitas vezes, renunciar a nossa para manter ou construir um relacionamento. “[...] prefiram dar honra aos outros mais do que a vocês.”(Rm 12.10). Há muitas coisas pelas quais não vale a pena “brigar”.

b) Procurar colocar-se no lugar da outra pessoa e, mesmo que discorde dela, não deixar de respeitá-la. O que mais pesa não é tanto o que falamos, mas o como falamos. É preciso considerar a formação do nosso interlocutor e, sobretudo, se ele é alguém que não conhece a Cristo precisamos agir com muita sabedoria. “Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um.” (Cl 4.5).

c) Valorizar a outra pessoa “[...] considerem os outros superiores a si.” (Fp 2.3).

d) Humildade. “Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos com amor.” (Ef 4.2). A humildade traz abertura para os relacionamentos e, quando ela está presente, a doçura, a paciência e o amor a acompanham.

e) Perdão. Todos nós erramos, sendo assim, todos precisamos perdoar e sermos perdoados. Onde não há perdão, relacionamentos interpessoais saudáveis não são construídos. “Sejam bondosos e compassivos uns com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo.” (Ef 4.32).

3 – Exemplos de pessoas que souberam construir relacionamentos.

a) Um grande exemplo de alguém que conseguiu se relacionar com pessoas difíceis em ambientes difíceis foi Daniel. Ele estava em um ambiente que não era o dele, com pessoas que tinham princípios e valores espirituais, morais e éticos muito diferentes dos dele. Contudo, ele, inclusive, se destacou entre todos eles. “Assim o rei colocou Daniel num alto cargo e o cobriu de presentes. Ele o designou governante de toda a província da Babilônia e o encarregou de todos os sábios da província. Além disso, a pedido de Daniel, o rei nomeou Sadraque, Mesaque e Abdenego administradores da província da Babilônia, enquanto o próprio Daniel permanecia na corte do rei.” (Dn 2.48,49). Daniel e seus amigos não “bateram de frente” com os babilônios, mas tiveram muita sabedoria no trato com eles. Porém, o que lhes levou a serem próspero foi a fidelidade que tinham a Deus. Deus fez o sobrenatural.

b) Outro personagem que viveu situação semelhante foi José do Egito. Ele semeou bons relacionamentos e foi lembrado na hora certa e de prisioneiro passou a ser governador do Egito. Saibamos construir bons relacionamentos interpessoais em todos os lugares.

_ Reflexão

Há algumas questões que nos confrontam quanto ao tipo de envolvimento que temos com nossos irmãos. Por exemplo:

- No último mês, você iniciou um relacionamento com um novo crente e se dispôs a discipulá-lo?

- Você orou pessoalmente ou por telefone, esta semana, por (com) alguém?

- Nos últimos 15 dias, você contou para alguém algo que Deus fez em sua vida?

- E você sabe quais foram as coisas mais marcantes que Deus fez na vida das pessoas que estão próximas a você na igreja?

Com base na profundidade das respostas é possível mensurar o tipo de relacionamento que você mantém com as pessoas ao teu redor. Pense nisso e comece a mudar!

_ Conclusão

Se você vive hoje alguma dificuldade de relacionamento, busque ajuda, pois há reversibilidade para esse quadro momentâneo que você possa estar passando. Se você está vivendo a graça de felizes relacionamentos saiba cuidar, nutrir e prosperar neles, pois temos a certeza que somos instruídos, ensinados e guiados pelo Altíssimo. O discipulado é o tipo de relacionamento que Jesus estabeleceu e nos deixou para nos relacionarmos com outros cristãos: Só existe cristianismo de relacionamento quando estamos dispostos a ser discípulos e a fazer discípulos.

Fontes principais:.acoluna.org.br / lideranca.org / primeiraieq.com.br

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