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Ele me tocou

O mundo espiritual é invisível aos nossos olhos. A não ser que o Espírito Santo nos revele, tudo nessa esfera torna-se imperceptível diante do homem natural.

Sentir, ver e ouvir pertencem ao nosso corpo carnal. Oramos ao mundo espiritual onde Deus habita e esperamos ver no mundo material que algo de fato ocorreu. E isto definitivamente não é fé. Fé é prova das coisas que não se vêem.

A dimensão do Espírito é a esfera onde habita os anjos, onde a glória de Deus está. Nós desejamos ver, queremos sentir um toque, queremos ouvir palavras bem claras para crer. É difícil crer quando não vemos coisa alguma acontecer.

Precisamos entender que sem fé é impossível agradar a Deus. É necessário aproximarmos de Deus, crendo que Ele existe, que Ele pode recompensar nosso esforço, que ele pode nos entregar aquilo que tanto precisamos, que Ele pode nos escutar e que nossas orações e pedidos não são em vão.

Em muitos casos Deus permite que as coisas visíveis aconteçam em nossas vidas, porque a maioria delas, para nós, tem ligação com a nossa esfera material. Mas as bênçãos de Deus não são exclusivamente visíveis. Situações onde os anjos precisam atuar para lhe abençoar podem não ser vistas, ou sentidas. Livramentos de Deus, atuações do Espírito Santo, interferências divinas e muitas outras são acontecimentos da dimensão espiritual, invisível para nós.

Por isso quando orar, ou suplicar ao Senhor, não pense que por não ter sentido nada você não foi ouvido. Se nossos olhos espirituais fossem abertos veríamos batalhas extraordinárias, veríamos para onde caminha o fluxo das orações dos santos e o poder que existe nas palavras de clamor. Em Apocalipse 5.8 e 8.4 diz que as orações são como incenso diante de Deus.
Ao ajoelhar-se e fazer sua petição para Deus, saiba que Ele moverá o reino espiritual em seu favor, ele fará brotar esperança onde não existe, disponibilizará anjos para auxiliar você em suas dificuldades, mostrará ao mundo material o seu poder sobrenatural e lhe trará novas respostas.
Nosso Deus é um Deus vivo e recompensa a todos os que nele esperam.

Por:: Anderson Rogério

Fonte: www.lagoinha.com

À sombra das asas do Pai

"À sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades.” (Sl 57.1)

Desde adolescente eu sonhava em me casar. Deus me prometera um lar, mas eu tinha ansiedade no coração (Sl 38.9). Sonhava com os detalhes da casa, com um cantinho de oração. Em março deste ano, completamos dois anos de casados! Meu esposo é uma bênção! Em tudo o Senhor tem nos aperfeiçoado nele e realizado grandes coisas em nós e através de nós. Em casa, temos o cantinho que sempre sonhei. Deus é fiel!

Hoje espero a realização de outros sonhos e o processo é o mesmo: tomar posse da promessa, crer e esperar no Senhor “até que” tudo aconteça (Sl 40.1). Entre a promessa e o seu cumprimento há um caminho árduo. Luta diária contra a ansiedade, sinais contrários à fé, palavras de afronta e solidão.

A espera é uma calamidade para a carne! Mas no Senhor há um lugar seguro, onde podemos nos abrigar enquanto as calamidades não passam. Enquanto as promessas não se cumprem podemos nos esconder na presença de Deus e ali renovar as nossas forças e ver o pranto virar alegria (Sl 87.7)! No aconchego do Pai, o coração se aquieta sobre o que esperamos e todo o remédio para a nossa alma é liberado sobre nós. À sombra de suas asas, somos tratados (Sl 61.4)!

Não devemos ser ansiosos, mas podemos levar a Deus as nossas petições (Fl 4.6). Tudo que precisamos que seja feito por nós, Deus faz. Ele é o Deus que tudo executa (v.2). Ser abençoado é ter uma decisão de Deus em nosso favor. Temos a promessa: “Deus enviará dos céus a sua misericórdia” (v. 3). Não há milagre complicado para Deus! Tudo é uma questão de tempo! O tempo perfeito de Deus para todas as coisas (Ec 3.1)!

Até lá, haverá dias em que poderemos nos sentir cercados por leões que desejam nos devorar, cuja língua é espada afiada (v.4). Pessoas questionam por que ainda não alcançamos o que desejamos ou fazem piadinhas que nos transmitem frustração e tristeza. Gostam de falar, mas é raro pagarem um preço de oração por nós. Que fazer? Adorar o Senhor! Declara-lo exaltado nos céus! Que sua glória brilhe sobre toda a Terra, inclusive sobre nós (v.5)! Quanto aos que nos ferem, nossa luta não é contra eles, mas sim contra demônios (Ef 6.2). E estes cairão nas mesmas covas que armaram a nós (v.6)!

Deus procura pessoas que permaneçam com Ele, enquanto suas orações não são respondidas. Pessoas como Abraão! Admiro uma adoradora que gravou um cd, enquanto esperava uma benção, e os cânticos declaravam a fidelidade de Deus e a sua esperança nele. Antes da vitória, ela registrou publicamente a sua adoração (v.7)!

Davi conclui o salmo adorando a Deus e declarando que o louvaria pelas nações.
Há quase 10 anos Deus semeou missões em meu coração. Com o tempo, Ele abriu a minha visão e fortaleceu ‘seu sonho em mim’ para as nações. Em 2003, tive a convicção de que o meu coração estava ligado ao das nações africanas. Anos se passaram, eu sempre orando por aquele lugar, até que um texto meu chega a Angola e um rapaz me escreve testemunhando. Tenho orado por Angola e Moçambique. Que alegria ver que as promessas de Deus sobre isso estão ‘às portas’!

Precisamos fazer como Moisés no caminho para Canaã. Ele pediu para ver a Deus (Ex 33). E Deus o escondeu na fenda de uma rocha, para que ele fosse protegido enquanto via sua glória. Ali ninguém podia vê-lo, mas ele podia ver o Senhor. Precisamos nos esconder na presença do Senhor, onde ninguém (nem o inimigo) pode nos ver, mas nós podemos ver sua glória!

O Deus que me deu um lar e levou meu texto a Angola, cumprirá as promessas restantes. Eu declaro publicamente a minha confiança em ti Jesus e profetizo que cada pessoa que ler esta mensagem será cheia de alegria e esperança de ver as tuas promessas cumpridas! Receba a paz de Deus em seu coração, em nome de Jesus!

Mais bem-aventurado é dar do que receber

Mais bem-aventurado é dar do que receber

“Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber.” (At 20.35.)

A filosofia que rege o mundo é diametralmente oposta àquela estabelecida por Jesus. O mundo desaprova e escarnece dos valores que regem nossa conduta financeira. Numa cultura em que a lei régia é levar vantagem em tudo, ganhar tudo o que puder, por todos os meios, de todas as formas, em todo o tempo e de todas as pessoas, para o seu próprio deleite, o ensino de Jesus é revolucionário: “Mais bem-aventurado é dar que receber.” (At 20.35.) Ninguém é tão pobre que não possa dar, nem tão rico que não possa receber. Todos podem experimentar essa bem-aventurança. Dar não é tanto uma questão de quanto dinheiro temos nas mãos, mas de quanto amor temos no coração. Nós sempre somos ricos em relação a alguém. Sempre haverá alguém mais necessitado do que nós. Somos sempre desafiados a repartir um pouco do que temos. Essa bem-aventurança de dar não é restrita apenas aos ricos.

A Bíblia não condena a riqueza. Se a riqueza é granjeada com honestidade e trabalho e usada com generosidade e altruísmo, ela é uma bênção. O problema não é ser rico, mas avarento. O problema não é possuir dinheiro, mas ser possuído por ele. O problema não é ganhar o dinheiro, mas retê-lo com usura. O problema do mundo moderno não é escassez de provisão, mas injusta distribuição. Enquanto uns têm de sobra, outros passam necessidade. Enquanto uns morrem de comer, outros morrem de fome. O que é jogado fora da mesa de uns, falta na mesa de outros. O problema da fome não é a falta de alimento, é a falta de amor.

A parábola do samaritano (Lc 10.25-37) aponta-nos três tipos de atitudes que estão presentes na sociedade. A primeira atitude é a dos
ladrões e salteadores que saquearam o viajante, deixando-o semimorto à beira do caminho. Esses são aqueles que vivem para fazer o mal. São de todo corrompidos. Maquinam o mal, tramam a violência e executam-na sem compaixão. Em vez de trabalharem e ganharem o pão com o suor do rosto, não respeitam a vida nem os bens do próximo. A segunda atitude é representada pela omissão do sacerdote e do levita, que, ao verem o homem ferido à beira do caminho, passaram de largo. Esses são aqueles que vivem para si mesmos. Estão muito ocupados com os seus próprios negócios e não têm tempo nem amor para cuidar dos necessitados. A terceira atitude é a do samaritano, que, ao ver o moribundo abandonado à sua própria sorte, para, olha, se aproxima, cura, levanta, carrega e investe na vida do necessitado, sem se importar com sua nacionalidade ou religião. O amor não tem preconceitos nem fronteiras. Ele é altruísta. O amor pensa nos outros, mais do que em si mesmo. O amor tem mais prazer em dar do que em receber. Na verdade, perdemos o que retemos e possuímos o que damos. A semente que comemos ou guardamos não pode se multiplicar. O que damos, porém, é como uma sementeira que se multiplica. Quanto mais damos, mais recebemos. Quanto mais semeamos, mais colhemos. O princípio bíblico é: “Mais bem-aventurado é dar que receber.” (At 20.35.) Vejamos alguns ensinos práticos sobre esse postulado.

Precisamos entender que a riqueza não é para ser acumulada, mas distribuída (At 20.35)
Jesus disse que é difícil um rico entrar no Reino de Deus (Lc 18.24). Na verdade, e mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico ser salvo. Contudo, o que para os homens é impossível, é possível para Deus (Lc 18.24-27). O rico não pode fazer do dinheiro o seu deus, nem pôr a sua confiança na instabilidade das riquezas (1Tm 6.17). Os ricos têm um grande ministério: ajudar os pobres. Eles precisam ser generosos no dar. Precisam aprender a repartir os seus bens. Zaqueu, ao ser convertido, resolveu destronar o deus Mamom
do seu coração. A generosidade foi a primeira evidência da sua conversão (Lc 19.8). Jesus fala sobre um rico avarento que se regalava em suas festas sem se apiedar de Lázaro, faminto, à sua porta. Sua riqueza tornou-se o combustível da sua própria ruína. Ele morreu e foi para
o inferno, porque amou mais o dinheiro do que a Deus e ao próximo. Ele não foi para o inferno por ser rico, mas por ser avarento (Lc 16.19-31). A avareza é a evidência mais hedionda do egoísmo.

Precisamos entender que, quando damos aos pobres, é como se estivéssemos dando ao próprio Deus (Mt 25.40; Fp 4.18)
No dia do juízo, os homens serão julgados segundo as suas obras (Mt 25.31-46). Certamente, pelas obras ninguém pode ser salvo (Ef 2.8, 9). Não somos salvos pelas obras, mas para as boas obras (Ef 2.10). As nossas boas obras não nos levam para o céu, mas nós as levamos para o céu (Ap 14.13). Jesus disse que, quando damos pão ao faminto, água ao sedento, vestes ao nu, abrigo ao forasteiro, e visitamos os presos e doentes, é como se fizéssemos essas coisas a Ele (Mt 25.40). Temos de ver Deus no rosto do nosso próximo. Aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê (1Jo 4.20). Negligenciar a generosidade aos pobres e aflitos é como sonegar a Jesus um gesto de socorro. Deixar de dar pão a quem tem fome é o mesmo que negar um prato de comida ao Filho de Deus. O apóstolo Paulo diz que o que ofertamos aos outros é como uma oferenda a Deus, como um sacrifício aceitável e aprazível a Deus (Fp 4.18).

Precisamos entender que, quando damos aos pobres, emprestamos a Deus (Pv 19.17)

Deus é o dono de todas as coisas (Sl 24.1). Somos apenas mordomos dos bens que Ele nos confiou (1Co 4.1). Somos administradores de bens alheios (Lc 16.1,2). Nada trouxemos para este mundo, nem dele vamos levar coisa alguma (1Tm 6.7). Não há bolsos em mortalhas nem caminhão de mudança em enterros. Nossos tesouros não podem nos acompanhar nem nos valer na viagem que faremos para a eternidade. Contudo, quando socorremos os aflitos com os bens que o próprio Deus nos confiou, isso é como um empréstimo a Deus (Pv 19.17). Ele nunca fica devendo nada a ninguém. Ele é a fonte de todo bem. Ele é quem nos dá a vida, a saúde, a inteligência e nos capacita para adquirirmos riqueza (Dt 8.18). Ele é quem abre as janelas dos céus e derrama sobre nós bênçãos sem medida (Ml 3.10). Sua Palavra é clara: “Dar, e dar-se-vos á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” (Lc 6.38.) Jesus disse que até um copo de água fria que você der a alguém em seu nome não ficará sem recompensa. Sim! Mais bem-aventurado é dar que receber. Enquanto damos coisas materiais, recebemos recompensas materiais e, sobretudo, espirituais. Deus é o supremo galardoador!

Precisamos entender que, quando damos aos pobres, o nome de Deus é glorificado, e o evangelho ganha credibilidade (Fp 4.18-20)

Quando os homens veem as boas obras da igreja, eles glorificam a Deus (Mt 5.16). Quando a igreja compartilha as necessidades dos santos as portas se abrem para o testemunho do evangelho. O apóstolo João diz que o amor verdadeiro não é apenas de palavras, mas traduz-se em obras, em ajuda ao necessitado (1Jo 3.17-18). João Batista disse que o verdadeiro arrependimento implica também repartir comida com quem tem fome e vestes com quem está nu (Lc 3.11). Na igreja primitiva, as pessoas tinham tudo em comum (At 2.44; 4.32). O apóstolo Paulo nunca separou a pregação do evangelho da assistência social. Ele se preocupava com os pobres (Gl 2.10).

Precisamos entender que a generosidade no ato de dar é o caminho da verdadeira felicidade (At 20.35)
Jesus disse que dar não é um peso, mas uma grande alegria (At 20.35). Esse privilégio não é apenas um caminho excelente da bem-aventurança, mas um dos mais distinguidos. Ofertar não é um ato que deve ser praticado com tristeza, pois Deus ama a quem dá com alegria (2Co 9.7). Receber algo de alguém é uma grande bênção e nos proporciona uma grande felicidade, mas Jesus disse que a alegria de dar é maior ainda do que a alegria de receber. Há muitas recompensas para aqueles que têm o coração generoso. A primeira recompensa é que a generosidade promove a glória de Deus (2Co 9.11-13). Em segundo lugar, ela supre a necessidade do próximo (2Co 9.12). Em terceiro lugar, o generoso faz bem a si mesmo (Pv 11.17). Em quarto lugar, a generosidade produz prosperidade (Pv 11.24,25; 2Co 9.10,11). Em último lugar, aquele que acode ao necessitado, Deus o liberta no dia da aflição, o preserva do inimigo, conforta-lhe na enfermidade e o faz feliz na terra (Sl 41.1-3). Mesmo que sejamos pobres, podemos ser ricos em bondade. A Palavra de Deus nos diz que “uns se dizem ricos sem terem nada; outros se dizem pobres, sendo mui ricos” (Pv 13.7). Que mesmo em nossa pobreza possamos ser generosos no repartir, assim como o apóstolo ensinou: “pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo” (2Co 6.10).

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